quinta-feira, 7 de abril de 2016

Nervos Cranianos


  • Nervos que fazem conexão com o encéfalo.
  • As fibras motoras dos nervos cranianos se originam-se de grupos de neurônios no encéfalo, os quais são os núcleos de origem, este por sua vez situam-se em colunas verticais no tronco encefálico e correspondem à substância cinzenta da medula espinhal. 


 Os nervos são classificados em motores, sensitivos ou mistos.

  • Motores: são os que executam o movimento.
  • Sensitivos: destinam-se aos órgãos dos sensitivos e por isso são chamados sensoriais e não apenas sensitivos.
  • Mistos: motores e sensitivos.





I NERVO OLFATÓRIO

  • Nervo exclusivamente sensitivo.
  • Responsável pela condução dos impulsos olfatórios.
  • Classificado como aferente visceral especial.
  • Origina na parte olfatória da mucosa das fossas nasais, atravessam a lâmina crivosa do osso etmóide e terminam no bulbo olfatório.



II NERVO ÓPTICO



  • Nervo sensitivo.
  • Responsável pela visão.
  • Classificado como aferente somático especial.
  • Constitui feixes de fibras nervosas originadas na região da retina que penetram no crânio através do canal ópticos.
  • Cada nervo óptico une-se com o lado oposto, formando o quiasma óptico, onde há cruzamento parcial de suas fibras, as quais continuam no trato óptico até o corpo geniculado lateral.

  

III NERVO OCULOMOTOR/ IV NERVO TROCLEAR/ VI NERVO ABDUCENTE

  • São nervos responsáveis pela inverção dos músculos extrínsecos do olho.
  • Esses músculos são inervados pelo nervo oculomotor, exceto o músculo reto lateral, que é inervado pelo nervo abducente e o músculo oblíquo superior inervado pelo nervo troclear.
  • Classificadas como eferentes somáticas.



V NERVO TRIGÊMEO

  • Nervo misto.
  • Raiz sensitiva e uma motora.
  • Predomínio o lado sensitivo.
  • As raízes do nervo trigêmeo são responsáveis pela sensibilidade somática geral de grande parte da cabeça, são: Nervo Oftálmico/Nervo Maxilar/ Nervo Mandibular.
  • A raiz motora acompanha o nervo mandibular, distribuindo-se aos músculos da mastigação e classificam-se com eferentes viscerais.

VII NERVO FACIAL

  • Nervo misto.
  • Emerge do sulco bulbo-pontino através de uma raiz motora, o nervo facial, e uma raiz sensitiva e isceral, o nervo intermédio.
  • Juntamente com o nervo vestibulococlear, os dois componentes do nervo facial penetram no meato acústico interno, no interior do qual o nervo intermédio perde a sua individualidade, formando-se assim, um tronco nervoso único que penetra no canal facial.


VIII NERVO VESTIBULOCOCLEAR

  • Nervo sensitivo.
  • Juntamente com os nervos facial e intermédio, ocupa o meato acústico interno.
  • A parte vestibular é formada por fibras sensitivas que se originam dos neurônios sensitivos do gânglio vestibular: relacionado com o equilíbrio do corpo.
  • A parte coclear é formada por fibras originadas nos neurônios sensitivos do gânglio espiral: relacionado com a audição.
  • Classificam-se como Aferentes Somáticas Especiais.


IX NERVO GLOSSOFARÍNGEO
  • Nervo misto.
  • Formados por filamentos, que sai do crânio através do forame jugular.
  • Apresenta dois gânglios: superior (jugular) e inferior (petroso), formados por neurônios sensitivos.


X NERVO VAGO
  • Nervo Misto.
  • Maior dos nervos cranianos.
  • Emerge do crânio pelo forame jugular, atravessa o pescoço e o tórax, terminando no abdome.
  • Dá origem a vários ramos que inervam a laringe e a faringe, entrando na formação dos plexos viscerais que promovem a inervação autônoma das vísceras torácicas e abdominais. 

XI  NERVO ACESSÓRIO

  • Formado por uma raiz craniana e uma espinhal.
  • A raiz espinhal é formada por filamentos que emergem da face lateral dos cinco ou seis primeiros segmentos cervicais da medula constituindo um tronco que penetra no crânio pelo forame magno.
  • Neste tronco unem-se filamentos da raiz craniana que emergem do sulco lateral posterior do bulbo.


XII NERVO HIPOGLOSSO

  • Nervo motor.
  • Emerge do sulco lateral anterior do bulbo sob a forma de filamentos radiculares que se unem para formar seu tronco. 
  • Distribui-se aos músculos intrínsecos e extrínsecos da língua. Suas Fibras são consideradas Eferentes Somáticas. 











REFERÊNCIAS:

Machado, Ângelo. Neuroanatomia Funcional. 2ª Edição. São Paulo: Editora Atheneu, 2000. Moore, 

Keith L. Anatomia Orientada para a Clínica. 5ª Edição. Guanabara-Koogan. 2004.


OBS: Galera as imagens foram tiradas do google mesmo.





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