sexta-feira, 15 de abril de 2016

Sistema Linfático


  • O sistema linfático tem sua origem embrionária no mesoderma, desenvolvendose junto aos vasos sanguíneos. Durante a vida intra-uterina, algumas modificações no desenvolvimento embrionário podem constituir características morfológicas pessoais, que variam entre os indivíduos (GARRIDO, 2000). 

  • O sistema linfático representa uma via auxiliar de drenagem do sistema venoso. Os líquidos provenientes do interstício são devolvidos ao sangue através da circulação linfática, que está intimamente ligada à circulação sanguínea e aos líquidos teciduais. (RIBEIRO, 2004). 

O Sistema Imunológico é a força de defesa do organismo.


Constituintes:
  1. Uma rede extensa de capilares e amplos vasos linfáticos que recebem líquido tecidual do corpo e transportam para o sistema cardiovascular.
  2. Linfonodos, servem como filtros do líquido coletado pelos vasos.
  3. Órgãos linfóides: linfonodos, tonsilas, baço e o timo.
  • O líquido que se acumula nos espaços entre as células dos tecidos conjuntivos frouxos é chamado de líquido extracelular. Quando esse líquido por sua vez se acumula os tecidos incham, apresentando uma condição denominada de edema.
  • A função do sistema linfático é o de retornar o excesso de líquido extracelular e proteínas plasmáticas para a corrente circulatória e, desta forma prevenir a formação de edemas.
Funções:
  • Transporta junto com o sistema circulatório: O2, nutrientes e hormônios para as células do corpo.
  • Ajuda o sistema imunológico a destruir os patógenos prejudiciais que causam doenças.
  • A linfa é constituída de linfócitos e anticorpos, que atua como barreira para os micróbios nocivos e outros corpos estranhos; e na expulsão e destruição de substâncias tóxicas do corpo.
  • Ajuda a manter a proteína e o equilíbrio de líquidos no corpo, e na coleta do líquido intersticial, filtrados por capilares, que é rico em proteínas e a devolvê-lo à corrente sanguínea.
  • Os gânglios linfáticos no trato gastrointestinal ajudam na absorção da gordura essencial do alimento que comemos e a assimilá-la no corpo. O fluído linfático também ajuda na prevenção da obesidade através da filtragem da gordura ruim do corpo.
  • O sistema linfático contribui para a excreção de resíduos nocivos, partes de sangue morto e excesso de fluido do corpo, também filtra os espaços intercelulares de toxinas, as células cancerosas e patógenos.


Órgãos Linfáticos:
  • BAÇO;
  • TIMO;
  • TONSILAS,
  • LINFONODOS.
BAÇO:
  • É o maior órgão linfóide.
  • Localizado entre a parte posterior do estômago e o diafragma.
  • Tamanho é cerca de 12 cm.
  • Responsável pela produção de anticorpos, fagocitose de hemácias velhas e partículas estranhas ao corpo.
  • Atua como filtro para a corrente sanguínea, muito mais que os linfonodos para a corrente linfática.

TIMO:
  • Órgão relacionado imunológico.
  • Responsável pela produção dos linfócitos T.
  • Situado em frente do coração, atrás do esterno.


TONSILAS:
  • Massas pequenas de tecido linfóide incluídas na mucosa de revestimento das cavidades bucal e faríngea.
  • As tonsilas palatinas estão localizadas na parede póstero-lateral da garganta de cada lado.
  • As tonsilas faríngeas estão localizadas na parede posterior da parte nasal da faringe.
  • Ambas atuam como defesa adicional contra invasão bacteriana.


LINFONODOS:
  • Órgãos pequenos, arredondados/forma de feijão, estão distribuídos ao longo dos vasos linfáticos.
  • Existem grupos de linfonodos: axila, virilha e pescoço, bem como em várias regiões profundas do corpo.
  • A linfa penetra nos linfonodos através de vasos linfáticos aferentes, onde é lentamente filtrada por estruturas denominadas seios. Após filtrada, a linfa deixa os linfonodos através do vasos linfáticos eferentes.
  • Os microorganismos e as bactérias que são retidos nos linfonodos através da filtragem da linfa, são prontamente destruídos pelas células fagocíticas (os macrófagos).

Vasos Linfáticos
  • O líquido extracelular após penetrar no sistema linfático, chama-se linfa.
  • A linfa consiste: H2O, eletrólitos e quantidades variáveis de proteínas plasmáticas.
  • O sistema linfático é um sistema de mão única, isto é, ele somente retorna o líquido extracelular para a corrente sanguínea.
  • São mais permeáveis que a maioria dos capilares sanguíneos.
  • Os vasos linfáticos maiores são denominados de vasos coletores, os quais correm ao lado das artérias e veias e desembocam no ducto torácico ou no ducto linfático direito.
 


REFERÊNCIAS:

GARRIDO, M.. Sistema linfático: Embriologia e Anatomia. In: Garrido, M.; Ribeiro, A.. Linfangites 
e erisipelas. 2° edição. Rio de Janeiro: Editora Revinter, 2000
GUIRRO, E.C.O.; GUIRRO, R.R. Fisioterapia Dermato-funcional: fundamentos, recursos e
patologias. 3. ed. São Paulo: Manole, 2002. 560 p.
GUYTON, A.C; HALL, J.E. Tratado de fisiologia médica. 10. ed Rio de Janeiro: Guanabara Koogan
S.A, 2002. 973 p. 


OBS: Imagens retiradas do google.

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Sistema Cardiovascular


  • Sistema  Cardiovascular - levar material nutritivo e O2 às células.
  • Sistema Circulatório - sistema fechado, sem comunicação com o exterior, constituído por tubos que são chamados vasos.


O Sistema Cardiovascular consiste: SANGUE/ CORAÇÃO/VASOS SANGUÍNEOS.

Funções:

  • Transporte de gases.
  • Transporte de nutrientes.
  • Transporte de restos metabólicos.
  • Transporte de secreção/hormônios.
  • Participa do processo de regulação da temperatura corpórea.
  • Participar da manutenção da homeostase (PH, etc.). 
  • Proteção dos tecidos.
  • Prevenção da perda de líquido (coagulação).
  • Participar da regulação do volume de líquido nos tecidos e seu  conteúdo.





CORAÇÃO

  • Órgão que se apresenta como bomba muscular.
  • Cuja sua função primária é impulsionar sangue para todas as partes do corpo por um sistema fechado de vasos sanguíneos.



  • Órgão muscular que apresenta quatro cavidades: 2 átrios e 2 ventrículos, sendo eles direito e esquerdo.


  • O átrio direito comunica-se com o ventrículo direito pela válvula tricúspide.
  • O átrio esquerdo comunica-se com o ventrículo esquerdo pela válvula mittral.



Tipos de circulação no coração:
  • Venosa: sangue rico em CO2 / CO2 produzido na respiração celular.
  • Arterial: sangue rico em O2 O2 vindo dos pulmões.


Ciclo Cardíaco 


Regresso do sangue ao coração
  • O bombeamento cardíaco funciona como força de sucção.
  • Músculos esqueléticos impulsionam o sangue.
  • Válvulas venosas impedem que o sangue volte para trás.






VASOS SANGUÍNEOS







SANGUE

  • O líquido que circula pelo sistema vascular sanguíneo.
  • Constituído por: Glóbulos vermelhos/Hemácias
                               Glóbulos brancos/Brancos
                               Plaquetas sanguíneas
                               Plasma.


  • Glóbulos vermelhos - 4,5 a 6,5 milhões/mm2.
  • Glóbulos brancos - 4 a 11 milhões/mm2.
  • Plaquetas - 250 a 400 milhões/mm2.
  • Plasma - parte líquida do sangue, constituído essencialmente por água (90%) e proteínas (6 a 8%).
Funções:




  • Plasma - transporte de nutrientes e outras substâncias para todas as células.
  • Hemácias - transporte de O2 e CO2.
  • Leucócitos - defesa do organismo contra corpos estranhos.
  • Plaquetas - coagulação em caso de hemorragia.




sexta-feira, 8 de abril de 2016

Sistema Urinário






RINS

  • Retiram do sangue substâncias que se encontram no plasma.
  • Localizados na parte posterior da cavidade abdominal, abaixo do diafragma e ao lado da coluna vertebral.
  • Constituem unidades funcionais, que denomina-se néfrons, responsáveis pela filtração do sangue, contedo de 1 a 4 milhões de néfrons.

  • O néfron é uma estrutura tubular que possui, em uma das extremidades, umas dilatação chamada cápsula renal/Bowman, no interior da qual esta uma rede capilares sanguíneos denominada glomérulo renal/Malpighi. Ao conjunto formado pela cápsula renal e pelo glomérulo renal dá-se o nome de corpúsculo renal.
  • A cápsula renal comunica-se a um longo tudo, o túbulo néfrico, que apresenta três regiões distintas: o túbulo contorcido proximal, a alça néfrica/Henle e o túbulo contorcido distal, o qual desemboca em um ducto coletor de urina.






URETRES
  • Tubo que interliga os rins e a bexiga.


BEXIGA
  • Localiza-se na cavidade pélvica.
  • Armazena a urina que vem dos ureteres até a sua eliminação.
  • Em um adulto, pode armazenar um volume de 500ml a 800ml em média (em geral, os homens podem reter um volume maior).


URETRA

  • Tubo que conecta a bexiga urinária ao meio externo.
  • Nos homens mede cerca de 18 cm e nas mulheres 3 cm.



REFERÊNCIAS:

AIRES, Margarida M. Fisiologia. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

DÂNGELO, J.G.; FATTINI, C.A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 2ªed. Rio de Janeiro: Livraria Atheneu, 2005.

GUYTON AC, Hall JE. Tratado de Fisiologia Médica. 11ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2006.

http://www.ufrgs.br/livrodehisto/pdfs/10Urinar.pdf

http://rle.dainf.ct.utfpr.edu.br/hipermidia/images/documentos/Abordagem_morfofuncional_do_sistema_urinario.pdf


OBS: Imagens retiradas do google.


quinta-feira, 7 de abril de 2016

Nervos Cranianos


  • Nervos que fazem conexão com o encéfalo.
  • As fibras motoras dos nervos cranianos se originam-se de grupos de neurônios no encéfalo, os quais são os núcleos de origem, este por sua vez situam-se em colunas verticais no tronco encefálico e correspondem à substância cinzenta da medula espinhal. 


 Os nervos são classificados em motores, sensitivos ou mistos.

  • Motores: são os que executam o movimento.
  • Sensitivos: destinam-se aos órgãos dos sensitivos e por isso são chamados sensoriais e não apenas sensitivos.
  • Mistos: motores e sensitivos.





I NERVO OLFATÓRIO

  • Nervo exclusivamente sensitivo.
  • Responsável pela condução dos impulsos olfatórios.
  • Classificado como aferente visceral especial.
  • Origina na parte olfatória da mucosa das fossas nasais, atravessam a lâmina crivosa do osso etmóide e terminam no bulbo olfatório.



II NERVO ÓPTICO



  • Nervo sensitivo.
  • Responsável pela visão.
  • Classificado como aferente somático especial.
  • Constitui feixes de fibras nervosas originadas na região da retina que penetram no crânio através do canal ópticos.
  • Cada nervo óptico une-se com o lado oposto, formando o quiasma óptico, onde há cruzamento parcial de suas fibras, as quais continuam no trato óptico até o corpo geniculado lateral.

  

III NERVO OCULOMOTOR/ IV NERVO TROCLEAR/ VI NERVO ABDUCENTE

  • São nervos responsáveis pela inverção dos músculos extrínsecos do olho.
  • Esses músculos são inervados pelo nervo oculomotor, exceto o músculo reto lateral, que é inervado pelo nervo abducente e o músculo oblíquo superior inervado pelo nervo troclear.
  • Classificadas como eferentes somáticas.



V NERVO TRIGÊMEO

  • Nervo misto.
  • Raiz sensitiva e uma motora.
  • Predomínio o lado sensitivo.
  • As raízes do nervo trigêmeo são responsáveis pela sensibilidade somática geral de grande parte da cabeça, são: Nervo Oftálmico/Nervo Maxilar/ Nervo Mandibular.
  • A raiz motora acompanha o nervo mandibular, distribuindo-se aos músculos da mastigação e classificam-se com eferentes viscerais.

VII NERVO FACIAL

  • Nervo misto.
  • Emerge do sulco bulbo-pontino através de uma raiz motora, o nervo facial, e uma raiz sensitiva e isceral, o nervo intermédio.
  • Juntamente com o nervo vestibulococlear, os dois componentes do nervo facial penetram no meato acústico interno, no interior do qual o nervo intermédio perde a sua individualidade, formando-se assim, um tronco nervoso único que penetra no canal facial.


VIII NERVO VESTIBULOCOCLEAR

  • Nervo sensitivo.
  • Juntamente com os nervos facial e intermédio, ocupa o meato acústico interno.
  • A parte vestibular é formada por fibras sensitivas que se originam dos neurônios sensitivos do gânglio vestibular: relacionado com o equilíbrio do corpo.
  • A parte coclear é formada por fibras originadas nos neurônios sensitivos do gânglio espiral: relacionado com a audição.
  • Classificam-se como Aferentes Somáticas Especiais.


IX NERVO GLOSSOFARÍNGEO
  • Nervo misto.
  • Formados por filamentos, que sai do crânio através do forame jugular.
  • Apresenta dois gânglios: superior (jugular) e inferior (petroso), formados por neurônios sensitivos.


X NERVO VAGO
  • Nervo Misto.
  • Maior dos nervos cranianos.
  • Emerge do crânio pelo forame jugular, atravessa o pescoço e o tórax, terminando no abdome.
  • Dá origem a vários ramos que inervam a laringe e a faringe, entrando na formação dos plexos viscerais que promovem a inervação autônoma das vísceras torácicas e abdominais. 

XI  NERVO ACESSÓRIO

  • Formado por uma raiz craniana e uma espinhal.
  • A raiz espinhal é formada por filamentos que emergem da face lateral dos cinco ou seis primeiros segmentos cervicais da medula constituindo um tronco que penetra no crânio pelo forame magno.
  • Neste tronco unem-se filamentos da raiz craniana que emergem do sulco lateral posterior do bulbo.


XII NERVO HIPOGLOSSO

  • Nervo motor.
  • Emerge do sulco lateral anterior do bulbo sob a forma de filamentos radiculares que se unem para formar seu tronco. 
  • Distribui-se aos músculos intrínsecos e extrínsecos da língua. Suas Fibras são consideradas Eferentes Somáticas. 











REFERÊNCIAS:

Machado, Ângelo. Neuroanatomia Funcional. 2ª Edição. São Paulo: Editora Atheneu, 2000. Moore, 

Keith L. Anatomia Orientada para a Clínica. 5ª Edição. Guanabara-Koogan. 2004.


OBS: Galera as imagens foram tiradas do google mesmo.





terça-feira, 5 de abril de 2016

Sistema Nervoso

Sistema Nervoso Periférico (SNP)

Responsável pela transmissão dos estímulos recebidos pelo corpo e pelas respostas geradas a estes estímulos, compreende as fibras motoras e sensitivas dos nervos cranianos e espinhais e os gânglios.


  • SNP Somático: regula as funções motoras, os movimentos do corpo.
  • SNP Autônomo: controla os processo vitais do organismo.


O SNP Autônomo está dividido em duas parte: simpático e parassimpático, onde trabalham em em oposição ao outro.




SNP é constituído por nervos, gânglios nervosos e terminações nervosas ( receptores para dor, tato, frio, pressão, calor, paladar, dentre outros).




Nervos: são fios finos formados por axônios de neurônios envolvidos por tecido conjuntivo, que transmitem para o SNC ou destes para as regiões corporais.

  • Classificações dos nervos
  1. Quanto ao tipo de neurônio:
    Sensitivos ou aferentes (neurônios sensitivos);
    Motores ou eferentes (neurônios motores);
    Mistos (neurônios sensitivos e motores).
  2. Quanto à posição anatômica:
    Cranianos (ligados ao encefálo, 12 pares);
    Raquidianos ou espinhais (ligados á medula, 31 pares).



OBS: Pessoal, nosso próximo assunto será sobre nervos cranianos, resolvi separar deste assunto por ser um assunto cheio de detalhe, ficará melhor para vocês visualizarem e entenderem. Obrigada! 




segunda-feira, 21 de março de 2016

Sistema Nervoso



    Capacidade de receber, transmitir, elaborar e armazenar informações. Sendo essas informações do meio externo ou interno, a difundir as modificações que essas variações produzem e a executar as respostas adequadas para que seja mantido o equilíbrio interno do corpo, equilíbrio este que chamamos de HOMEOSTASE.

    Segundo Guyton, é o sistema que sente, que pensa, que controla em nosso organismo, reunindo informações sensoriais vindas de toda parte do corpo. 

     Divisões anatômicas do Sistema Nervoso:

 


     Sistema Nervoso Central (SNC): é responsável por receber e processar informações. Constituído de encéfalo e medula espinhal. 
     Sistema Nervoso Periférico (SNP): é responsável de obter as informações do SNC e daí executar (músculos e glândulas).

   Os órgãos do SNC são protegidos por estruturas esqueléticas e por membranas denominadas meninges. Entre essas meninges há um espaço preenchido pelo líquido cefalorraquidiano ou líquor. 



Tecido Nervoso:

Formado por células excitáveis especializadas por transmitir estímulos ou impulsos nervosos por atividades físico-quimícas da sua membrana. 
Contém dois tipos básicos de células:
  1. Neurônios: responsáveis pela recepção e transmissão dos estimulos do meio externo ou interno, 
  2. Células da Glia ou Neuróglia: responsáveis por dar suporte ao funcionamento do SN.





Neurônio do Sistema Nervoso Central (SNC):


  • Corpo Celular - parte mais volumosa da célula nervosa, onde se localizam o núcleo e a maioria das estruturas citoplasmáticas.
  • Dendritos - prolongamentos finos e geralmente ramificados, que são responsáveis por conduzir os estímulos captados do ambiente ou de outras células em direção ao corpo celular.
  • Axônio - prolongamento fino, geralmente mais longo que os dendritos, responsável por transmitir para as outras células os impulsos nervosos provenientes do corpo celular.
  • Terminações do axônio/sinapse - ramificação extensa dos axônios, possuindo o botão sináptico que entra em contato com a membrana neuronal de outro neurônio, realizando sinapse.

Transmissão do IMPULSO NERVOSO


  

  • O impulso nervoso que se propaga através do neurônio é de origem elétrica e resulta de alterações nas cargas elétricas das superfícies externa e interna da membrana celular.

  • A membrana de um neurônio em repouso apresenta-se com carga elétrica positiva do lado externo (voltado para fora da célula) e negativa do lado interno (em contato com o citoplasma da célula). Quando essa membrana se encontra em tal situação, diz-se que está polarizada. Essa diferença de cargas elétricas é mantida pela bomba de sódio e potássio. Assim separadas, as cargas elétricas estabelecem uma energia elétrica potencial através da membrana: o potencial de membrana ou potencial de repouso (diferença entre as cargas elétricas através da membrana).






  • Quando um estímulo químico, mecânico ou elétrico chega ao neurônio, pode ocorrera alteração da permeabilidade da membrana, permitindo grande entrada de sódio na célula e pequena saída de potássio dela. Com isso, ocorre uma inversão das cargas ao redor dessa membrana, que fica despolarizada gerando um potencial de ação. Essa despolarização propaga-se pelo neurônio caracterizando o impulso nervoso.
  • Imediatamente após a passagem do impulso, a membrana sofre repolarização, recuperando seu estado de repouso, e a transmissão do impulso cessa.
  • O estímulo que gera o impulso nervoso deve ser forte o suficiente, acima de determinado valor crítico, que varia entre os diferentes tipos de neurônios, para induzir a despolarização que transforma o potencial de repouso em potencial de ação. Esse é o estímulo limiar. Abaixo desse valor o estímulo só provoca alterações locais na membrana, que logo cessam e não desencadeiam o impulso nervoso.
  • Qualquer estímulo acima do limiar gera o mesmo potencial de ação que é transmitido ao longo do neurônio. Assim, não existe variação de intensidade de um impulso nervoso em função do aumento do estímulo; o neurônio obedece à regra do “tudo ou nada”.

SINAPSE

Unidade básica de controle do SN, onde os sinais passam das fibrilas terminais de um neurônio para outro seguinte. Tendo a capacidade de transmitir alguns sinais refugar outros.



A transmissão do impulso nervoso de um neurônio a outro ou às células de órgãos efetores é realizada por meio de uma região de ligação especializada denominada sinapse.
O tipo mais comum de sinapse é a química, em que as membranas de duas células ficam separadas por um espaço chamado fenda sináptica.
Na porção terminal do axônio, o impulso nervoso proporciona a liberação das vesículas que contêm mediadores químicos, denominados neuro-transmissores. Os mais comuns são acetilcolina e adrenalina.
Esses neurotransmissores caem na fenda sináptica e dão origem ao impulsos nervosos na célula seguinte. Logo a seguir, os neurotransmissores que estão na fenda sináptica são degradados por enzimas específicas, cessando seus efeitos.


CONTINUA...





terça-feira, 15 de março de 2016

Olá, meu nome é Lucilan, sou fisioterapeuta, e venho através, deste blog, descrever sobre diversos temas, tirar duvidas, tudo relacionado a fisioterapia.